Muitos arquitetos modernistas recusam quaisquer movimentos que surgiram ao longo dos anos, como se nada de novo ou importante acontecera. É evidente que nenhum deles tem ou teve a força daquele que apagou o passado. Nem por isso se deve fechar os olhos e desprezar a existência de novas idéias.
O que se chama de pós-moderno na arquitetura é a miscelânia eclética, que já é mais que cinquentenária, e que viu sua inspiração na história e na humanização não coletiva ao quebrar os preceitos de massa do movimento modernista, democratizando as possibilidades, e trazendo o indivíduo com suas desigualdades naturais de volta ao mundo.
Esse estilo sem estilo não segue regras pré-estabelecidas por nenhuma teoria que pretendeu determinar um caminho formal para o coletivo. O pós-moderno recusa a industrialização robotizada, que nem diminui custos como se pretendeu, nem ajudou o planeta em nada, muito ao contrário.
Não sou um teórico das artes, nem estudioso de sociologia nem sei porque dão nomes a tudo, apenas herdei um gene anárquico, que não suporta ver um indivíduo, como se fosse um enviado de deus, escolher o que é melhor a milhares, milhões, e vejo como algo deprimente as cidades com seus cubos de vidro superoriginais, iguaizinhos à maioria.
O pós-moderno nas suas muitas e diferentes tendências, espanta, encanta, navega no futuro, no avesso; em algumas obras redescobriu a oficina, a janela que abre, a alegria, a cor.
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