Equilíbrio
no Caos não é coisa humana, esse inexplicável fica com o universo.
É crime de responsabilidade da
presidente usar dinheiro de bancos públicos, como se houvesse recursos de sobra,
quando sem maquiagem havia falta, para manter os programas sociais?
Essa é a questão fundamental,
que divide as opiniões e está paralisando o país. Não há consenso nem entre os maiores
juristas constitucionalistas, nem entre juízes, advogados ou jornalistas.
Se é crime de responsabilidade
as chamadas “pedaladas fiscais”, é constitucional e cabe o impedimento; se não,
é golpe mesmo!
Se não forem falsas as
pesquisas de opinião feitas pela mídia – a quase totalidade que não votou na
presidente quer o impedimento; mas não é a grande maioria que votou nela que
não quer.
O povo na rua, também na
análise feita pelas pesquisas, tem maioria de classe média e de brancos (que
supõe-se não votantes na presidente); em
manifestações menores, de adeptos ao não impedimento, também supõe-se sejam de filiados ou
simpatizantes do partido da presidente.
Intelectuais e artistas também
se dividem.
Os que mamam no governo não
querem perder privilégios, os que desejam ocupar esses lugares sonham com a
mesma coisa, não está escrito em lugar algum, mas sempre foi assim.
Metade dos congressistas estão
sendo investigados por corrupção, incluindo atuais presidentes da Câmara e do
Senado. E o país está parando.
Se o copo tem água, é fisico,
todos enxergam, mas uns acham que está meio cheio, e outros, meio vazio. Sem
consenso não há mesmo solução.
Com a saída do maior partido da
base governista, a presidente faz das tripas coração para tentar manter mais que
1/3 dos deputados conta o impedimento, numa demonstração absurda de desespero
fisiologista, comprando deputados dos pequenos partidos com cargos no
ministério e outros de real importância para o país, arrumando-os às pressas independentemente das qualificações
- quem perde é sempre o país.
Se a presidente foi eleita
democraticamente pela maioria e está vendo o castelo ruir, mas crê que a mídia
é mentirosa, que tudo é uma farsa dos
que não aceitaram a derrota nas urnas, e querem tomar o poder através de um
golpe de Estado... se não lhe falta caráter e coragem, que demonstrou no
passado, sugeriria que fizesse um PLEBISCITO pela sua permanência ou não.
Se vencer, valida sua eleição e
cala a boca dos descontentes, encerrando todos as falcatruas, atalhos jurídicos
e políticos, trazendo-lhe paz, e podendo organizar melhor a bagunça do país. Se
perder, sai sem que o país seja mais lesado, e estagnado que ficaria à espera
do impedimento.
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