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31 de mar. de 2016

Equilíbrio no Caos não é coisa humana, esse inexplicável fica com o universo.

É crime de responsabilidade da presidente usar dinheiro de bancos públicos, como se houvesse recursos de sobra, quando sem maquiagem havia falta, para manter os programas sociais?
Essa é a questão fundamental, que divide as opiniões e está paralisando o país. Não há consenso nem entre os maiores juristas constitucionalistas, nem entre juízes, advogados ou jornalistas.
Se é crime de responsabilidade as chamadas “pedaladas fiscais”, é constitucional e cabe o impedimento; se não, é golpe mesmo!
Se não forem falsas as pesquisas de opinião feitas pela mídia – a quase totalidade que não votou na presidente quer o impedimento; mas não é a grande maioria que votou nela que não quer.
O povo na rua, também na análise feita pelas pesquisas, tem maioria de classe média e de brancos (que supõe-se  não votantes na presidente); em manifestações menores, de adeptos ao não impedimento,  também supõe-se sejam de filiados ou simpatizantes do partido da presidente.
Intelectuais e artistas também se dividem.
Os que mamam no governo não querem perder privilégios, os que desejam ocupar esses lugares sonham com a mesma coisa, não está escrito em lugar algum, mas sempre foi assim.
Metade dos congressistas estão sendo investigados por corrupção, incluindo atuais presidentes da Câmara e do Senado. E o país está parando.
Se o copo tem água, é fisico, todos enxergam, mas uns acham que está meio cheio, e outros, meio vazio. Sem consenso não há mesmo solução.
Com a saída do maior partido da base governista, a presidente faz das tripas coração para tentar manter mais que 1/3 dos deputados conta o impedimento, numa demonstração absurda de desespero fisiologista, comprando deputados dos pequenos partidos com cargos no ministério e outros de real importância para o país, arrumando-os  às pressas independentemente das qualificações - quem perde é sempre o país.
Se a presidente foi eleita democraticamente pela maioria e está vendo o castelo ruir, mas crê que a mídia é mentirosa,  que tudo é uma farsa dos que não aceitaram a derrota nas urnas, e querem tomar o poder através de um golpe de Estado... se não lhe falta caráter e coragem, que demonstrou no passado, sugeriria que fizesse um PLEBISCITO pela sua permanência ou não.

Se vencer, valida sua eleição e cala a boca dos descontentes, encerrando todos as falcatruas, atalhos jurídicos e políticos, trazendo-lhe paz, e podendo organizar melhor a bagunça do país. Se perder, sai sem que o país seja mais lesado, e estagnado que ficaria à espera do impedimento.

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